Postagens

EXPERIMENTOTECA DE SOLOS: COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DESENVOLVIDAS PERANTE A INTEGRAÇÃO CURRICULAR

Imagem
  Fonte: Imagem adaptada de Gravityx9 (2006). Disponível em: https://www.flickr.com/photos/gx9/274744188. Janainne Nunes Alves; Estela Rosana Durães Vieira; Paulo Giovane Aparecido Lemos Introdução As mudanças sociais demandam adaptações expressivas no modelo de ensino e aprendizagem. Estes modelos devem dialogar com o desenvolvimento de competências pelos estudantes, que, por sua vez, devem estar vinculados à assimilação de informações, visando fomentar a tomada de decisões autônomas e assertivas (BRASIL, 2002). Nesta perspectiva, consumidos pelo sentimento de novos direcionamentos e possibilidades, convidamos a todos para uma reflexão sobre a integração curricular face à ubiquidade das tecnologias digitais e desenvolvimento cognitivo, a partir da Unidade Curricular (UC) “Experimentoteca de solos”, desenvolvida por professores graduados em Engenharia Florestal, Matemática e Química. O processo educacional e o desenvolvimento cognitivo Ao considerar o desenvolvimento cognitivo no

A ESCOLA SÍNTESE: ENTRE O ENSINO PRESENCIAL E O ENSINO REMOTO

Imagem
  Fonte: https://pt.dreamstime.com/foto-de-stock-professor-do-computador-com-quadro-negro-image7846590 Professora / pesquisadora: Tânia M. Mares Figueiredo Depois de 40 anos dedicados à educação: na docência, na gestão e na supervisão educacional, eis que me deparo experimentando, na primeira, o ensino remoto e, com ele, as ferramentas das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação - TICs - e a complexidade da internet. Comecei a pensar: “o que acontecerá depois desse momento?” É claro que não posso negar que muitos foram os desafios e, com eles, as inseguranças, o desânimo, a apatia que povoaram os momentos entre uma aula e outra em que vi, apenas, retratos e gravuras representando os estudantes. Do outro lado, estava eu, tentando estabelecer um diálogo, uma interação que, aos poucos, perdia lugar para a interatividade. À medida que os estudantes aprendiam a lidar com a nova sala, a lidar com o novo jeito de aprender, eu também estava aprendendo uma nova forma de ensinar e, ai

No meio do doutorado tinha uma pandemia!

Imagem
  Por Paula Francisca    Peço licença ao(à) leitor(a) para ocupar o espaço em tela, e tomar um pouquinho do seu tempo, para apresentar um breve relato da experiência de ter, no meio do doutorado, uma pandemia e, em meio a uma pandemia, desenvolver, defender e concluir uma tese de doutorado.    Ingressei no curso de doutorado em Educação na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (FaE-UFMG) em 2018. Tudo parecia seguir o seu curso normal: por causa das poucas oportunidades de formação em nível de doutorado na minha área de formação, eu teria que me deslocar de Montes Claros, norte de Minas Gerais, para a capital mineira, Belo Horizonte; na região, os níveis de desemprego e de desigualdade social crescendo; o financiamento para a educação pública e para a saúde nacionais diminuindo; os estímulos para oferta de cursos e carga horária a distância crescendo; as formas de intensificação e precarização do trabalho ganhando novas formas, com a onda da Indústria 4.0, com